Como funcionam as telas
flexíveis?
Nova
tecnologia faz uso do OLED, uma maneira de emitir luz organicamente.
Prazer, meu nome é OLED
As telas
flexíveis usam uma tecnologia relativamente nova chamada de diodo orgânico
emissor de luz — comumente conhecida pela sua sigla em inglês, ou seja, OLED.
Esse dispositivo já está presente em televisões e outros aparelhos, como o PS
Vita, pois possui um grande trunfo: ele produz luz própria.
Algumas pessoas podem
pensar: “Que incrível! Essa telinha é como o sol!”, mas não é bem assim. Para
que o OLED possa brilhar e reproduzir imagens, é necessário emitir cargas
elétricas que fazem o dispositivo funcionar. E, com a luz própria, é possível
obter cores mais reais, melhor definição e muitos outros benefícios.Além disso,
o OLED é extremamente fino, o que permite o uso em materiais não convencionais,
como o alumínio. Dessa forma, é possível construir telas realmente flexíveis,
com uma aparência semelhante à do papel convencional.
E como essas telas são feitas?
Como já foi explicado anteriormente, o OLED necessita de uma carga elétrica
para funcionar. Por esse motivo, é preciso construir condutores que levem essas
cargas e possibilitem a formação de imagem. Atualmente, há dois procedimentos
principais de fabricação, confira:
Método 1
Esta é a maneira mais usual de fabricação e é usada por grandes empresas,
como a Samsung. O OLED é conectado a condutores não orgânicos de forma que a
eletricidade passe. O problema é que os materiais usados esquentam muito,
derretendo o plástico.
Para resolver o problema, os fabricantes usam uma liga de plástico “coberta”
por vidro. Depois disso, eles “descascam” o produto até ele ficar maleável,
resultando em uma tela flexível.
Método 2
Recentemente, a HP Labs descobriu uma nova forma de fabricar telas
flexíveis. Eles mudaram o tipo de condutores, passando a usar componentes
feitos de silicone. Com isso, o problema do aquecimento foi resolvido. A partir
desse momento, a HP pode colocar o OLED diretamente em folhas feitas de
plástico bem resistentes, gerando telas flexíveis em rolo.
....
O maior obstáculo dos dois métodos descritos anteriormente é o fato de que
eles ainda precisam de infraestrutura cara para funcionar — estamos falando dos
condutores. Isso encarece o produto, fazendo com que o público consumidor seja
pequeno.
Portanto, o próximo passo é desenvolver telas flexíveis — usando o OLED ou
não — que tenham um processo de fabricação mais barato e simples. Será que vai
demorar muito?
Fonte: Economist
Testes comprovam que
eletrônicos flexíveis podem "aguentar o tranco"
Pesquisadores
esticaram e torceram pequeno gadget para ver se os eletrônicos flexíveis são
mesmo viáveis.
Cada vez
mais as empresas apontam para um futuro com aparelhos flexíveis. Notícias dando
conta sobre o desenvolvimento de novos materiais que tornam isso possível
sempre estão surgindo, como a nova tela dobrável e ultrafina da
Corning, por exemplo.
Porém,
ainda faltam maiores informações que mostrem para nós, “meros consumidores”, que
esse tipo de aparelho pode mesmo chegar às nossas mãos. Ainda: será que um
celular aguentaria ficar sendo dobrado pelo seu dono?
Pensando
nisso, pesquisadores criaram alguns componentes eletrônicos sobre uma
superfície feita com um substrato flexível. A ideia do estudo, segundo o Ars Technica, foi descobrir
se os pequenos nanocircuitos são capazes de aguentar o estresse de ficarem
sendo dobrados em direções diferentes, mantendo estabilidade e funcionamento
normais.
O
eletrônico foi exposto a várias “torturas”, se é que podemos dizer assim,
sofrendo cerca de mil ciclos de testes que variavam entre flexões, enrolamentos
e esticadas. Já para verificar o desempenho do aparelho, foram realizados
testes para medir a corrente elétrica do experimento – isso enquanto ele sofria
com as mais diversas torções.
E os
resultados, segundo os pesquisadores, foram bem satisfatórios. Tanto sob forte
estresse como após todos os testes, o comportamento da corrente continuou
estável, funcionando de forma normal. Com isso, eles chegaram à conclusão de
que os eletrônicos flexíveis podem sim ser uma realidade em breve, mesmo que a
complexidade do aparelho criado para a experiência não chegue nem perto daquela
vista em um tablet ou smartphone.
Rumor: Samsung e LG querem
lançar telas flexíveis até o fim do ano
Produção
dos painéis começaria apenas em pequena escala, mas poderia aumentar se público
gostasse da novidade.
Já faz um
bom tempo que as telas flexíveis deram as caras no mundo da tecnologia. Mas
mesmo as empresas pioneiras nessa tecnologia ainda não lançaram nenhum aparelho
com elas no mercado – a Samsung, por exemplo, chegou a lançar um concurso para
que o público desse ideias de produtos com esses painéis.
Fontes do
ETNews.com, porém, indicam que podemos ver
aparelhos com telas flexíveis chegando ao mercado ainda em 2013. De acordo com
eles, a Samsung e a LG pretendem começar a distribuir painéis
flexíveis ainda em novembro – a primeira com uma produção aproximada de 1 a 1,5
milhão delas por mês, enquanto a segunda apenas 500 mil por mês, em seu máximo.
Os
números acima podem parecer pequenos, mas podemos considerar isso como apenas
um “teste” das empresas. Isso porque, no caso do público apresentar uma boa
receptividade, ambas podem aumentar o investimento na produção das telas
flexíveis. Resta esperar para saber se as telas realmente darão as caras neste
ano, como os rumores indicam.
Willow Glass, a tela
flexível da Corning
Maleável,
o novo display dos mesmos fabricantes do Gorilla Glass é eficaz contra riscos e
extremamente fino.
Olhando para ele, dá-se a impressão de que você vê um plástico grosso, pois
ele é translúcido, fino e maleável.
Mas o Willow Glass é uma tela feita de vidro flexível, desenvolvida pela
Corning, a mesma criadora do famoso e largamente utilizado Gorilla Glass. Assim
como seu irmão mais velho, o Willow é resistente, o que aumenta ainda mais a
sua lista de recursos.
A companhia, sediada em Nova York, Estados Unidos, apresentou sua novidade
para o mundo há um ano e ainda enfrenta alguns desafios, como a utilização que
tal material pode vir a ter. A princípio, pode-se dizer que os conceitos de
smartphones e tablets dobráveis já ganham um reforço de peso para se tornarem
realidade.
A capacidade do Willow Glass de “embrulhar” um dispositivo aumenta bastante
as possibilidades de uso da tecnologia, deixando a cargo da indústria encontrar
alguma utilidade nova para ele, que podem ir além dos gadgets que temos hoje em
dia.
Fino e resistente
O grande destaque do principal produto da Corning, o Gorilla
Glass, é a resistência. O display é utilizado em diversos aparelhos — quase
600 equipamentos de mais de 30 fabricantes diferentes — e se tornou referência
de durabilidade. Ao que tudo indica, a mesma força é encontrada no Willow
Glass.
A novidade aqui, além da flexibilidade, fica pela espessura do novo display:
ele tem aproximadamente um terço da finura do Gorilla Glass. Assim, a Corning
chegou a uma evolução, um produto forte, fino e maleável.
Chance de dar em nada
A ideia é, por motivos óbvios, muito boa. Uma tela capaz de ser maleável
permitiria a criação de dispositivos maleáveis, inclusive um passo
significativo na evolução da computação
vestível (wearable computing). Dispositivos agregados em roupas
inteligentes, com tela sensível ao toque e informações úteis oferecidas em um
display flexível e inteligente seriam algumas das aplicações.
Mas, além de faltarem iniciativas que indiquem um uso de fato do Willow
Glass, a Corning enfrentou o problema de produzir seu novo material em larga
escala sem que isso traga custos excessivos para os seus clientes.
“Willow pode ser um avanço sem sentido se a Corning não descobrir um modo de
fabricar isso em grandes quantidades — e de um jeito que os clientes poderiam
usá-lo em suas próprias linhas de produção”, afirma uma reportagem do
Technology Review, site do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), dos
EUA.
Prensa de vidro
O pesquisador Terry Ott, da Corning, esteve com a equipe de desenvolvimento
do Willow e, em setembro de 2011, partiu rumo à fábrica de telas da empresa em
Harrodsburg, Kentucky. Seu objetivo era descobrir um jeito de fabricar a tela
em escala comercial evitando desperdícios, e ele conseguiu.
Normalmente, as telas são produzidas em painéis e, posteriormente, cortadas
no tamanho certo para determinados dispositivos. Para tornar a produção do
Willow Glass viável, seria necessário um espaço para abrigar tiras tão grandes
quanto o tamanho de três campos de futebol.
A solução para o vidro do futuro veio do passado: instalar máquinas que
lembram prensas de jornal, com rolos nos quais o material pode ser disposto. O
custo-benefício deste método é melhor do que a produção de painéis, pois evita
a perda inevitável de material na hora do corte. Entretanto, a possibilidade de
enrolar o vidro só existe se ele for flexível, como é o caso do Willow Glass.
Produção cuidadosa
O Willow Glass é trazido ao mundo por meio de um processo de fusão, no qual
o vidro é fundido a uma temperatura elevada e, no momento certo, é despejado em
uma forma, se solidificando no fundo. Nesse momento, ele pode ser manipulado
para se transformar em uma folha pronta para o corte.
Além disso, as prensas nas quais giram o Willow Glass já pronto contam com
alguns detalhes interessantes para garantir a integridade do material. O vidro
em si não encosta nos rolos, pois ele conta com uma proteção nas bordas que
fazem isso e mantêm uma distância segura entre o produto e o rolo da prensa.
Isso evita qualquer tipo de dano durante a fase de produção.
Willow Glass vem aí?
Ao Technology Review, o vice-presidente da Corning, Dipak Chowdhury, afirmou
que um dispositivo usando a sua nova tecnologia deve chegar ao mercado ainda em
2013. Apesar do otimismo, Ott garante já ter sido uma conquista o
desenvolvimento de um método de produção em larga escala do Willow Glass.
Será mesmo que este tipo de material tem condições de se estabelecer no
mundo da tecnologia?
Telas flexíveis: qual a real utilidade dessa tecnologia?
Grande aposta da indústria para 2013, tecnologia pode mudar a forma como interagimos com conteúdos digitais.
Carros: além de servir como um meio para exibir
informações, as telas flexíveis poderão atuar como uma forma de mudar a
cor do carro que você vai comprar no futuro. É o que garante Akio
Toyoda, CEO da Toyota, que em 2011 apresentou ao público o Fun-Vii,
veículo conectado à internet que empregava displays colocados em seu
exterior para mudar sua aparência.
Construções: a tecnologia também deve mudar a forma
como a publicidade é exibida em nossas ruas. Como são extremamente
duradouras e resistentes, as telas podem ser usadas em ambientes
públicos sem serem prejudicadas por elementos como a chuva. Embora ainda
estejam restritas a alguns museus e estações de metrô bastante
específicos, as telas em breve devem invadir construções mais comuns — a
expectativa é que a China seja a primeira a adotar a tecnologia de
forma massiva em seus prédios.
Obstáculos e expectativas
Para que os displays flexíveis realmente ganhem espaço no mundo da
tecnologia, será preciso que as empresas da área consigam superar
diversos obstáculos técnicos. O principal deles é conseguir desenvolver
substratos (camada na qual componentes eletrônicos são colocados) que
possuam a mesma durabilidade e flexibilidade das novas telas.
Esse processo tem se provado bastante caro, consumindo uma quantidade
de tempo que não se adéqua ao ritmo de uma planta industrial. “Há
vários desafios que devem ser superados. Nenhum deles maior do que os
displays que usam vidro em sua composição”, afirma Pat Moorhead, da Moor
Insights & Strategy.
Fonte:
MIT Technology
Review, BBC News, Corning
USA Today, Ars Technica, OLED-Info.com
YouTube.
USA Today, Ars Technica, OLED-Info.com
YouTube.
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